Se você está lendo este artigo provavelmente é porque considera tomar o DHEA ou então está curioso para conhecer e entender um pouco mais sobre esse hormônio que pode ser facilmente convertido em testosterona e estrógeno.
Mas antes de tomar qualquer atitude, entenda tudo o que precisa saber sobre DHEA. Para isso, basta continuar a leitura!
O que é DHEA
DHEA é uma abreviação para dehydroepiandrosterone, um hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais localizadas próximas dos rins e do fígado.
No caso dos homens, ele também é produzido pelos testículos. Esse hormônio tem a capacidade de influenciar células e tecidos do corpo inteiro.
Pode-se dizer, basicamente, que o DHEA é o oposto do cortisol: enquanto o DHEA auxilia na ação anabolizante e influencia a construção muscular, o cortisol tem efeito catabólico.
Vale lembrar, no entanto, que ambos são hormônios essenciais e devem estar em equilíbrio.
Como o DHEA age no corpo
Quando você se estressa, o seu corpo começa a produzir maiores níveis de cortisol e menores níveis de DHEA. Quando o estresse passa, o nível de ambos os hormônios volta ao normal.
Isso é o que ocorre quando os episódios de estresse são curtos; já em episódios mais prolongados, o efeito pode ser muito ruim, fazendo com que os níveis desses hormônios não se recuperem adequadamente.
Ter os níveis desses dois hormônios em desequilíbrio pode causar vários efeitos desagradáveis no corpo, como o comprometimento do sistema imunológico, aumentando o risco de infecções, alergias e doenças autoimunes.
O desequilíbrio hormonal ainda pode alterar a quantidade de glicose e insulina no sangue, ocasionando um maior nível de açúcar no corpo.
Além disso, ainda ocorre o aumento do colesterol e do triglicérides, o que leva à predisposição de doenças cardíacas.
A função da tireoide é afetada, reduzindo o metabolismo, a temperatura corporal e a vitalidade. O corpo passa a armazenar mais gordura e é possível sentir sintomas como insônia, depressão e fome.
O corpo se torna mais suscetível a toxinas e metais pesados, podendo, inclusive, causar úlceras estomacais.
Com relação às funções cerebrais, a alta taxa de cortisol e os baixos níveis de DHEA podem, ainda, prejudicar a memória e a aprendizagem.
A importância do DHEA para os atletas
Um dos principais efeitos negativos do desequilíbrio desses hormônios para os marombeiros é que ocorre uma menor taxa de liberação dos hormônios de crescimento durante a noite, comprometendo a regeneração física e mental e acelerando o processo de envelhecimento.
A síntese das proteínas diminui e a degradação das proteínas aumenta, o que leva à perda óssea, rugas na pele, perda de massa muscular, fraqueza e artrite.
Quando isso ocorre, por mais que você tome os suplementos de proteína, eles não funcionarão.
Vale lembrar, no entanto, que essas consequências não ocorrem com todas as pessoas, já que existem muitos fatores que podem influenciar nos efeitos que os níveis desregulados do DHEA e do cortisol irão causar.
Alguns deles são a predisposição genética e o estilo de vida que a pessoa leva.
O problema é que a má adaptação ao estresse que é gerada pelas alterações desses hormônios no corpo é bem comum e, até que o corpo realmente tenha sofrido grandes danos, não aparecerá nenhum sintoma.
A diminuição do DHEA no organismo no decorrer dos anos
Nessa questão ainda há um embate, pois o DHEA é um hormônio que ainda está sendo estudado.
Alguns pesquisadores acreditam que, conforme envelhecemos, os níveis de cortisol produzido pelas glândulas suprarrenais aumentam, enquanto os níveis de DHEA diminuem, assim como a melatonina e o hormônio do crescimento (HCG).
Segundo esses pesquisadores, os níveis de DHEA começam a aumentar por volta dos 6 ou 7 anos; antes disso, a produção é bem pouca. Aos 20 anos esse é um dos hormônios que se encontram em maior quantidade no sangue.
Já por volta dos 30 a 40 anos os níveis de DHEA começam a cair, de modo que aos 70 anos a quantidade é muito menor do que na juventude.
Outros pesquisadores dizem, no entanto, que os níveis de DHEA não são afetados pela idade, mas somente pelo estresse muito prolongado.
Ainda são realizadas muitas pesquisas em torno de hormônios como o cortisol e o DHEA, sendo que se sabe muito pouco a respeito de ambos.
Como impedir os efeitos dos baixos níveis de DHEA
Os altos níveis de cortisol e os baixos níveis de DHEA podem ser normalizados por meio de algumas ações, sendo a suplementação de DHEA apenas uma pequena parte da solução.
O principal modo de conseguir realmente diminuir o cortisol e aumentar os níveis de DHEA é através da identificação da fonte do estresse, principal causador dos danos que foram mencionados.
Muita gente acaba relacionando a palavra estresse ao desgaste emocional ou mental; no entanto, existem outros tipos de desgastes que podem afetar o organismo, como a inflamação de algum tecido ou mesmo lesões.
Para conseguir reduzir os níveis do cortisol e aumentar os níveis de DHEA é necessário, inicialmente, buscar de onde vem o estresse. Quando ele é proveniente do desgaste mental, meditar e fazer exercícios aeróbicos podem ajudar.
Já no caso de o problema ser originado por alguma inflamação, fica um pouco mais complicado. Isso porque as inflamações podem ser identificadas facilmente (como no caso da artrite, por exemplo) ou podem ficar por muito tempo sem apresentar sintomas.
Uma das inflamações que ficam ocultas por muito tempo é a disbiose, causada pelo desequilíbrio da flora intestinal.
Ela pode ser resolvida com alguns tratamentos que proporcionam o equilíbrio entre as várias espécies de micro-organismos intestinais que costumam estar presentes em nosso corpo.
A segunda causa mais comum é causada pela toxicidade do glúten, uma proteína encontrada em grãos como a cevada, o centeio, o trigo e outros. Nesse caso, para reduzir a inflamação, basta evitar o consumo desses alimentos.
Os níveis de açúcar no sangue também podem causar inflamações. Nesses casos, somente uma alimentação balanceada e específica pode resolver o problema, sendo indicado, portanto, o acompanhamento com um profissional.
Quando realizar a suplementação de DHEA
Como já mencionado anteriormente, é frequente que os níveis de cortisol estejam em alta enquanto os níveis de DHEA estão baixos, ainda mais com a vida agitada e estressante que a maioria das pessoas levam.
No entanto, não tem como você dizer que precisa da suplementação apenas porque se estressa ou por algum outro motivo que citamos como causa dos níveis irregulares de DHEA e cortisol.
Para comprovar que você realmente necessita tomar DHEA, antes é preciso fazer exames, que normalmente são feitos por amostras de saliva.
Geralmente a utilização da suplementação de DHEA é realizada em um período curto, normalmente um ano, para que os níveis voltem ao normal.
Depois desse período, são realizados mais testes que irão mostrar como o corpo reagiu; então, a suplementação é gradativamente reduzida até que ocorra a interrupção.
Depois de uma semana sem tomar o suplemento, são necessários novos testes para garantir que o seu próprio corpo já consegue produzir DHEA e cortisol em níveis considerados normais.
Efeitos colaterais de DHEA
Algumas pessoas começam a ingerir DHEA acreditando que ele pode trazer benefícios, sem ao menos pesquisar para o que ele serve e como ele deve ser ingerido.
Isso é um erro, especialmente porque, como já foi dito, esse suplemento ainda não tem muitas comprovações medicinais.
Além disso, o uso excessivo ou prolongado de DHEA pode causar uma série de efeitos colaterais que, embora reversíveis, podem causar muito desconforto e alguns transtornos. Alguns dos efeitos colaterais são:
- Fadiga
- Aumento do colesterol
- Insônia
- Irritabilidade
- Acne
- Dores de cabeça
- Irregularidades menstruais (no caso das mulheres)
- Congestão nasal
- Inadequação sexual
Além desses sintomas, ainda são estudadas as relações da ingestão de DHEA com a contribuição ou piora de disfunções hormonais, que podem levar ao câncer de próstata, endometriose, câncer de mama, miomas e muitas outras doenças.
Contraindicações
Muitos ainda dizem que o DHEA é um suplemento natural, afinal ele é produzido pelo nosso corpo. No entanto, tomar DHEA, em alguns casos, pode ser extremamente perigoso.
As grávidas, por exemplo, não podem tomá-lo, pois ele aumentará o hormônio masculino (androgênio), podendo causar danos à saúde do bebê.
Além disso, pessoas que têm doenças relacionadas ao estrogênio, como câncer uterino, endometriose e miomas uterinos não devem fazer o uso de suplementos que contenha DHEA.
Quem tem problemas no fígado também deve ter muita cautela, pois o DHEA pode agravar esse tipo de doença.
A diabetes é outra doença que também pode ser agravada com a ingestão de DHEA, sendo necessário realizar um acompanhamento muito próximo.
Depressão e transtornos de humor podem ser afetados pelo uso desse hormônio, pois ele pode causar irritabilidade e outros efeitos colaterais.
Sendo assim, caso você possua algum transtorno de humor, certifique-se com um médico, antes do uso, se você pode tomar suplementos com DHEA.
Quem tem problemas de colesterol também deve consultar um médico antes de tomar DHEA, já que ele diminui o colesterol bom (HDL).
Advertência: cuidado com as imitações de DHEA
Quando as pessoas começaram a perceber quais eram os efeitos do DHEA, muitos suplementos que continham o hormônio começaram a ser fabricados e vendidos.
Ainda é possível encontrá-lo com vários preços e tipos, mas é necessário prestar atenção.
Um suplemento que havia começado a se tornar popular era o inhame mexicano, vendido como um suplemento que aumentava os níveis de DHEA no organismo.
Os suplementos de DHEA são feitos com diosgenina, um extrato que realmente pode ser encontrado no inhame. No entanto, ele é modificado quimicamente para ser convertido em DHEA, e o corpo humano sozinho não tem essa capacidade.
Sendo assim, embora existam algumas pessoas que rotulem o inhame mexicano como DHEA natural, ele é apenas um composto que provavelmente não proporcionará o aumento de DHEA no organismo.
Também é importante desconfiar de produtos comercializados por valores muito abaixo do normal. Alguns até contêm DHEA, mas também contêm outros hormônios em taxas desconhecidas, podendo fazer mais mal do que bem.
Apresentações de DHEA
O DHEA pode ser encontrado em várias apresentações, e cada uma possui alguma característica que a distingue das outras. Veja:
Líquido: o DHEA líquido é colocado embaixo da língua, cerca de duas vezes ao dia. Por um período de 30 a 45 minutos depois da ingestão das gotas é recomendado ficar sem comer, escovar os dentes, fumar ou beber. Esse costuma ser o método mais usado para casos de doenças autoimunes.
Cápsulas: quem deseja ter uma maior conversão do DHEA em estrogênio ou em testosterona pode optar pelas cápsulas. Elas devem ser ingeridas duas vezes por dia, assim como o líquido.
A diferença dela para o líquido é que a cápsula deve ser tomada antes das refeições. Além disso, é importante que a refeição possua gordura, de modo a auxiliar na absorção do DHEA.
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Cuidado com a suplementação inadequada
É importante saber que os suplementos podem ajudar na sua evolução como também, quando usados incorretamente, não fazer efeito algum, podendo até causar danos para a saúde.
Inclusive, os esteroides anabolizantes podem causar muito estrago no organismo. Portanto, se você realmente quer se tornar um monstro, pesquise bem a respeito dos suplementos que pensa em tomar.
Muitas empresas não oferecem nem a descrição completa dos ingredientes dos produtos, o que pode significar que eles contém substâncias químicas ou mesmo ingredientes que nem proporcionam o efeito desejado. Não caia em ciladas comprando coisas que você nem sabe o que tem dentro e que podem te fazer mal, beleza?